sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Marte mais brilhante na véspera de Natal
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
ONU proclama 2009 como Ano Internacional da Astronomia
Em 2009, o maior evento astronômico do ano será a reunião da União Astronômica Internacional (IAU, na sigla inglesa) e, desta vez, a organização ficará a cargo da cidade do Rio de Janeiro. Será a primeira vez que o tradicional evento, realizado a cada três anos, ocorre em terras brasileiras.
No último encontro, conduzido na cidade de Praga em 2006, os astrônomos votaram pela exclusão de Plutão do rol de planetas do Sistema Solar -- e, embora não seja essa a intenção da maioria dos cientistas, o assunto poderá voltar à tona em 2009.
De toda maneira, não só da reunião do IAU no Rio viverá o Ano Internacional da Astronomia. A presidente da IAU, Catherine Cesarsky, diz: “O Ano Internacional da Astronomia 2009 dá a todas as nações a chance de participar nesta excitante revolução científica e tecnológica em curso.” O IYA2009 (sigla inglesa para o ano internacional) é uma colaboração global para fins pacíficos, que compreenderá atividades, voltadas para a ciência e para o público, ligadas à procura de nossas origens cósmicas.
O Brasil já está se preparando para uma grande festa. “A rede Brasileira do IYA 2009 oferecerá uma ampla lista de atividades já a partir de 2008, que pode ser vista em http://www.astronomia2009.org.br/. Entre nossos objetivos, ofereceremos a pelo menos 1 milhão de pessoas a oportunidade de ver o céu através de telescópios. Outro objetivo é o de difundir na sociedade uma mentalidade científica. Isto é essencial para os cidadão agirem num mundo permeado pela tecnologia e carente de planejamento global de recursos”, diz, em nota, Augusto Damineli, astrônomo do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP e o chamado ponto de contato brasileiro na organização do ano internacional.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Buraco negro de 'galáxia da morte' atira contra vizinhos
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
EFEMÉRIDES - DEZEMBRO de 2007
HORA LEGAL DO FUSO DE -3HORAS [sem horário de verão]
Dezembro
1 9 Saturno 0.6°N da Lua
1 10 QUARTO MINGUANTE
5 5 Spica 2.1°N da Lua
5 17 Vênus 6.6°N da Lua
6 9 Lua no apogeo
9 0 Antares 0.4°N da Lua
9 5 Mercúrio 4.4°N da Lua
9 15 LUA NOVA
10 13 Júpiter 4.4°N da Lua
14 16 Netuno 0.6°N da Lua
16 14 Urano 2.1°S da Lua
17 7 QUARTO CRESCENTE
17 13 Mercúrio em conjunção superior
19 11 Saturno estacionário
22 3 Solstício de Verão
22 5 Lua no perigeo
22 13 Aldebaran 10.5°S da Lua
23 3 Júpiter em conjunção com o Sol
23 22 LUA CHEIA
24 0 Marte 0.9°S da Lua
24 17 Marte em oposição
25 11 Pollux 3.8°N da Lua
28 2 Regulus 0.6°N da Lua
28 18 Saturno 0.8°N da Lua
31 5 QUARTO MINGUANTE
Fonte: ON
por Lucimary Vargas
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Nasa anuncia missão científica na Lua
As duas sondas captarão imagens em raios-X da crosta e do núcleo da lua, revelando com isso suas estruturas sob a superfície e, de maneira indireta, sua história térmica, segundo o JPL.
A agência espacial norte-americana pretende levar novamente um homem à Lua no fim da próxima década. No próximo ano, enviará a sonda Lunar Reconnaissance Orbiter, que ficará em órbita durante pelo menos um ano com o objetivo de identificar possíveis pontos de pouso para naves tripuladas.
Brasil e Argentina lançam primeira missão espacial conjunta nesta quarta
A primeira tentativa de lançamento ocorre às 6h da manhã, se a meteorologia permitir.
O foguete VS-30 foi construído através de uma parceria da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). Pesando cerca de 1500 kg e com oito metros de comprimento, ele levará os experimentos para o espaço, num vôo suborbital, e depois deve soltá-los no mar. Além de cuidar do lançamento, os brasileiros também vão responder pela recuperação da carga útil no mar, com navios e pessoal da Marinha. Ao todo, mais de 100 argentinos e brasileiros estão envolvidos nos trabalhos. Na carga útil vão dois experimentos muito parecidos, um argentino e outro da UFRN: sistemas de navegação de veículos espaciais baseados em GPS. Além disso, os argentinos levam ao espaço outros experimentos de suas universidades. Originalmente militar, o programa espacial argentino foi passado para o controle civil no governo do presidente Carlos Menem, em 1991, por pressão dos Estados Unidos. Desde então, os argentinos tiveram que começar sua pesquisa na área praticamente do zero. Apesar de terem tecnologia para desenvolver satélites, os argentinos precisam da ajuda de outros países para fazer lançamentos. O projeto da missão Angicos é fruto de uma intensa cooperação interna na Argentina, que reuniu esforços de universidades e agências do governo. Para o coordenador brasileiro do projeto, o coronel Luiz Fernando de Azevedo, da FAB, os argentinos são os maiores beneficiados nessa primeira missão conjunta, mas o Brasil tem muito a lucrar com essa parceria. “Não apenas vamos embarcar um experimento brasileiro e fazer testes nossos, como vamos lançar mais um foguete. Isso é essencial para manter nossa tecnologia e as equipes treinadas”, explicou ele ao G1. Para o encarregado do governo argentino, Roberto Yasielski, Brasil e Argentina têm muito proveito a tirar do trabalho conjunto. “É muito bom para os dois, porque estamos unindo esforços e recursos de dois países emergentes.”, disse ele. Yasielski afirmou estar sendo “mais do que muito bem tratado no Brasil". “Estamos trabalhando como amigos. Os ventos prometem muitos benefícios para o futuro”, disse ele.
Marte já foi capaz de formar compostos orgânicos, revela estudo
Liderados por Andrew Steele, os pesquisadores do laboratório de geofísica do Instituto Carnegie, nos Estados Unidos, fizeram um estudo detalhado do meteorito e compararam os resultados com os obtidos a partir de rochas encontradas na região de Svalbard, na Noruega. Essas amostras foram retiradas de vulcões que entraram em erupção no Ártico há cerca de um milhão de anos, condições possivelmente semelhantes às de Marte em seus primeiros momentos. Segundo a explicação de Steele, os compostos orgânicos ocorrem dentro de pequenas esferas de material carbonato, tanto nas rochas marcianas quando nas da Terra. Quando as rochas de feitas a partir de material vulcânico de Svalbard esfriaram, o mineral magnetita agiu como catalisador dos compostos orgânicos a partir de fluidos ricos em dióxido de carbono e de água. Tudo isso aconteceu em condições onde a vida seria improvável. As amostras do meteorito marciano são ligadas à magnetita, o que indica que esse material orgânico não teria surgido a partir de formas de vida, mas diretamente de reações químicas dentro da rocha.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Satélite japonês revela mistérios do Sol
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Nasa dá luz verde para lançamento do ônibus espacial Atlantis
Segundo oficiais da agência americana, os preparativos para o lançamento vão "muito bem" e não há qualquer problema técnico que possa impedir o vôo. A meteorologia também ajuda, e os céus devem estar limpos nesta quinta na Flórida.
domingo, 2 de dezembro de 2007
Lua - Nossos Cálculos
Lua
nodo ascendente 15/12 - 13h16m
nodo descendente 29/12 - 4h49m
apogeu 6/12 - 16h55m
perigeu - 22/12 - 10h12m
Quato Crescente 1º/12 - 12h45m
Lua Nova 9/12 - 17h41m
Quarto Crescente 17/12 - 10h18m
Lua Cheia - 24/12 - 1h16
Horários em TU (UT)
Marco Aurélio Álvares da Silva
Pirassununga - SP
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Via Láctea está repleta de gases a milhões de graus de temperatura
Observações feitas na nebulosa de Órion revelam origens desses gases mais quentes. Astrônomos acreditam que fenômeno é comum na nossa galáxia.
Novos estudos provam: Vênus é 'gêmeo mau' da Terra
Cientistas divulgam resultados do primeiro ano de trabalho da sonda Venus Express. Descobertas incluem a detecção de relâmpagos na atmosfera venusiana.
Por essa razão, a ESA (Agência Espacial Européia) estendeu a vida útil da Venus Express para que ela siga trabalhando pelo menos até 2010, quando uma sonda japonesa, chamada Venus Climate Orbiter, se juntará a ela em órbita do planeta vizinho. Os pesquisadores avaliam que será importante comparar os dados das duas espaçonaves para colocar a pesquisa venusiana sobre territórios ainda mais sólidos.
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Jovem estrela tem 'filhos' antes da hora
Normalmente, sistemas estelares com essa idade apresentam um disco de poeira, sem qualquer abertura, em torno da estrela. É nesse disco que os planetas nascem. Mas no caso da UX Tau já há pequenos pedaços livres de poeira, onde os pesquisadores acreditam que estão seus primeiros planetas.
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
China apresenta foto da superfície da Lua
A apresentação da imagem aconteceu na segunda-feira (26), pelo primeiro-ministro Wen Jiabao, no Centro de Controle Aeroespacial de Pequim (BACC, na sigla em inglês). Jiabao disse que a China passa a fazer parte do seleto grupo de países com capacidade para participar de programas de prospecção espacial. (Foto: BACC/Reuters)
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Sonda flagra luas de Saturno em novos ângulos
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Na Califórnia, pesquisadores procuram sinais de vida extraterrestre
Veja o site do 'Fantástico'As parabólicas do observatório radioastronômico Red Creek foram ligadas pela primeira vez em outubro deste ano. Foram construídas com o dinheiro de um bilionário americano que decidiu financiar o projeto de pesquisadores da Universidade de Berkeley, na Califórnia - uma das mais importantes dos Estados Unidos no estudo da astronomia. E se as antenas olham sempre na mesma direção é porque trabalham juntas e formam um gigantesco telescópio a procura de vida a milhões de quilômetros da Terra.
Até mesmo entre os grandes cientistas, discutir a existência de extraterrestres é tão complicado quanto discutir política ou religião.
Existem mais de 200 bilhões de estrelas e planetas na galáxia que nós habitamos. Para muitos a vida seria um privilégio exclusivo do planeta Terra. Mas o que os cientistas da Califórnia tentam provar é que os ETs não só existem, como podem estar em várias partes do universo.
Primos distantes
Só aqui bem perto de nós - sob ponto de vista científico - a alguns milhares de ano-luz, existem 400 bilhões de estrelas - muitas delas do tamanho ou até maiores e mais antigas do que o nosso Sol. É na direção desses primos distantes do Sol que os telescópios apontam. Quem comanda o observatório é a astrônoma e engenheira Jill Tarter. "Pode haver muitas outras civilizações com tecnologia ou podem ser apenas micróbios. Não descobriremos nada se ficarmos olhando só para nós mesmos", diz a astrônoma. Jill vive em meio às antenas olhando para o céu. "Procuramos sinais de vida em outros planetas e que não possam ter sido produzidos pela natureza", define ela. A astrônoma explica que será possível detectar os ETs, por exemplo, se eles usarem algo como os nossos raios lasers, já que as estrelas não emitem luzes parecidas.
Futebol
A maior dificuldade dos pesquisadores é separar os sinais enviados por aeroportos, emissoras de TV e telefones celulares do que seriam sinais alienígenas. E se os extraterrestres também estiverem tentando fazer contato? "Se eles não estiverem procurando por nós, só conseguiríamos encontrá-los se eles estivessem, por exemplo, transmitindo uma partida de futebol de um planeta para outro. Teria que ser uma transmissão muito forte", esclarece Jill. A tecnologia do observatório da Califórnia que pode levar ao descobrimento de vida extraterrestre começa com antenas que lembram mandíbulas de tubarão. Os sinais chegam em milhões de freqüência diferentes. São amplificados e por meio de cabos de fibra ótica, atravessam o subsolo do observatório.
Na sala de comando, os dados das antenas são condensados. O mapeamento é distribuído para supercomputadores que fazem uma análise hipercomplexa. Qualquer sinal de vida inteligente fora da Terra fará soar um alarme dentro do laboratório. Mas quando a máquina terminar seu trabalho a inteligência humana é que vai ter que dar a palavra final. "Depois de fazer todas as verificações, quando for possível for dizer que o sinal vem de outro planeta, vamos contar ao mundo. Porque esse sinal não pertence a nós. Ele foi enviado aos habitantes do planeta Terra", garante Jill.
Fonte O Globo on line
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Passeio Ciclístico pelo Universo
Passeio Ciclístico pelo Universo vai de sexta (16) a domingo (18), às 15h, 17h, 19h, e 21h.A entrada é gratuita; ingressos devem ser retirados com antecedência.
Pedalar no espaço é possível? Para os visitantes do Planetário do Ibirapuera, sim. Eles participam do primeiro Passeio Ciclístico pelo Universo, atividade física com bicicletas fixas, acompanhada de música - o chamado spinning. O “passeio” ocorre dentro da sala de projeção do planetário, na Zona Sul de São Paulo. Nela, os visitantes assistem a imagens do universo em 300 cadeiras. Desta vez, porém, estavam acomodados em 80 bicicletas fixas. O evento é promovido pela Prefeitura de São Paulo, em parceria com uma academia de ginástica, que adaptou no local 80 aparelhos. Três professores de educação física orientam os participantes. O secretário municipal de Esportes, Lazer e Recreação, Walter Feldman, participou do passeio. “Nosso objetivo é popularizar os parques da cidade. Achamos que eles estão subutilizados”, disse Feldman.
Música indiana
São quatro sessões, com 50 minutos de duração. A primeira, com início previsto para as 15h, começou por volta das 16h10, por conta de uma solenidade em que Feldman falou sobre as realizações da secretaria e detalhou a atividade no planetário. As demais ocorrem às 17h, 19h e 21h até domingo (18). O evento é gratuito, e os ingressos devem ser retirados na bilheteria do planetário com uma hora de antecedência. A primeira aula teve música eletrônica acompanha de uma outra: a sitar, de origem indiana. O professor e cantor Francisco Krucis, de 52 anos, executou um mantra, inicialmente, e depois as canções. “É possível conciliar os dois ritmos. O pessoal vai relaxar com a mistura”, explicou o cantor. Segundo a organização do evento, Krucis participará todos os dias apenas às 21h.
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
'Hipernova' vista em 2006 foi causada por explosões múltiplas
A explosão foi tão monstruosa que desafiou tudo que nós sabemos sobre a formação desse tipo de astro. Mas agora Stan Woosley, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, explica que a questão pode ser mais simples do que se pensava. Na verdade, a SN 2006gy não é fruto de uma explosão, mas de várias.
No trabalho publicado na revista “Nature” desta semana, Woosley e seus colegas calcularam o que aconteceria se uma estrela com uma massa muito grande explodisse repetidas vezes. Compararam com o que ocorreu com a SN 2006gy e, bingo, os dados bateram.
“Normalmente pensamos em uma supernova como a morte de uma estrela, mas neste caso a mesma estrela explodiu uma meia dúzia de vezes”, disse Woosley.
De acordo com o grupo, a estrela que originou a “hipernova” provavelmente era gigantesca, com uma massa mais de 100 vezes maior que a do nosso Sol. A primeira explosão afasta a camada de fora da estrela e produz um brilho moderado de supernova. A segunda, gera mais energia e uma segunda camada, que colide com a primeira e produz o brilho intenso, característico da SN 2006gy.
Outra possibilidade
Na mesma edição da “Nature”, no entanto, outra dupla de pesquisadores propõe uma outra explicação para a SN 2006gy. Para Simon Portegies Zwart e Edward van den Heuvel, da Universidade de Amsterdam, essa supernova não poderia ter sido causada por apenas uma estrela, mas por duas, gigantescas, que colidiram.
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Físicos decifram mistério da origem de raios que bombardeiam a Terra
A física de raios cósmicos é uma dor de cabeça para os cientistas, porque investigar qualquer coisa sobre eles é muito difícil e exige muita infraestrutura. Até mesmo os raios vindos do Sol, aqui do lado, são em grande parte um mistério -– que está sendo investigado pela sondas da Nasa e da ESA (Agência Espacial Européia).
Até os raios menos energéticos, que deveriam, pela lógica, ser mais fáceis de estudar as origens, dificultam a vida dos astrônomos. Suas trajetórias são atrapalhadas por basicamente qualquer coisa que cruze o seu caminho. Assim, não dá para saber de onde eles vieram. Os mais energéticos, por serem mais fortes, ignoram os obstáculos e surgem aqui diretamente de seu ponto de origem. No entanto, eles são (bem) mais raros. Em média há apenas um evento por quilômetro quadrado por século. E é por isso que um grande observatório, como o Pierre Auger, foi necessário. O Brasil participa da iniciativa desde seus primeiros momentos, em 1995, com dinheiro, equipamentos e com o trabalho de um grupo de 25 cientistas.
E se você é daqueles que acha que é desperdício de dinheiro estudar astronomia, é bom mudar seus conceitos. “Os raios cósmicos estão extremamente ligados com a vida na Terra. É errado compartimentalizar a natureza. É errado dizer que certas coisas não vale a pena estudar. Os raios cósmicos estão aqui desde que a Terra existe. As partículas que caíram aqui influenciaram a evolução da vida no planeta. Tudo está conectado”, explica Escobar. “E, nenhuma cultura, nenhum país jamais foi prejudicado por saber demais”, conclui.
Fonte: O Globo on line
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Pouso suave na Flórida encerra missão do ônibus espacial Discovery
Planando no céu claro, a nave tocou a pista de concreto do Centro Espacial Kennedy às 13h01 (16h01 em Brasília). Houve um duplo estrondo sônico na Flórida quando o ônibus se aproximava do final dessa missão de 10 milhões de quilômetros, iniciada com seu lançamento, em 23 de outubro.
A comandante Pamela Melroy, segunda mulher na história da Nasa a pousar uma nave, assumiu o controle manual a 15.240 metros do chão, fazendo curvas suaves no aparelho de cem toneladas para reduzir a velocidade.
"Parabéns pela tremenda missão e pelo grande pouso, Pam", saudou por rádio o astronauta Terry Virts, no Centro de Controle em Houston, assim que o Discovery parou.
Durante 11 dias, os tripulantes entregaram e instalaram um novo módulo, o Harmony, que servirá de conexão para dois novos laboratórios a serem entregues a partir de dezembro.
'Gêmea do Sol' tem 5 planetas e chance de abrigar vida
Astrônomos americanos acharam quinto astro orbitando a estrela 55 Cancri. A 41 anos-luz da Terra, corpo celeste tem chance de abrigar vida.
O sistema estelar da 55 Cancri registra, por enquanto, apenas gigantes gasosos, nenhum deles menor que Netuno. Mas isso pode ser um resultado de um viés da técnica usada pela equipe, que foi liderada pela astrônoma Debra Fischer, da Universidade Estadual de San Francisco, nos Estados Unidos. É que o método dos pesquisadores usa como base um "bamboleio" na estrela-mãe, causado pela atração gravitacional sutil do planeta. Quanto maior o planeta, maior o bamboleio e, portanto, mais fácil fica detectá-lo.
Comparação entre o sistema extra-solar (em cima) e o nosso Sistema Solar; em azul, as órbitas dos planetas (Foto: Nasa/JPL-Caltech)
O que isso pode significar? Talvez condições favoráveis à vida, se não no próprio planeta, que afinal é gasoso, então em suas possíveis luas. É que todos os gigantes gasosos do nosso Sistema Solar possuem muitos satélites naturais formados por uma mistura de água, rocha e outros elementos.
Fonte: O Globo on line
terça-feira, 6 de novembro de 2007
EFEMÉRIDES - Novembro de 2007
DIA HORA FENÔMENOS
1 18 QUARTO MINGUANTE
1 21 Mercúrio estacionário
3 10 Regulus 0.0°N da Lua
3 23 Saturno 0.2°N da Lua
4 10 Mercúrio 4.0°N de Spica
5 15 Vênus 2.8°N da Lua
7 23 Spica 1.9°N da Lua
8 3 Mercúrio 6.2°N da Lua
8 18 Mercúrio em máxima elongação (18°W)
9 7 Lua no apogeo
9 20 LUA NOVA
11 18 Antares 0.4°N da Lua
12 19 Júpiter 4.7°N da Lua
15 6 Marte estacionário
17 9 Netuno 0.9°N da Lua
17 20 QUARTO CRESCENTE
19 7 Urano 1.8°S da Lua
23 22 Lua no perigeo
24 2 Urano estacionário
24 12 LUA CHEIA
25 2 Aldebaran 10.5°S da Lua
27 3 Marte 1.7°S da Lua
28 0 Pollux 3.7°N da Lua
30 6 Vênus 4.2°N de Spica
30 17 Regulus 0.3°N da Lua
Fonte: Observatório Nacional
OBSERVAÇÃO: HORA LEGAL DO FUSO DE -3HORAS
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Nossos Cálculos - Lua
Quarto Minguante: 2007 novembro 1º, às 21h19
nodo descendente: 2007 novembro 5, às 0h36
apogeu: 2007 novembro 9, às 12h32
Lua Nova: 2007 novembro 9, às 22h47
nodo ascendente: 2007 novembro 18 às 13h47
Quarto crescente: 2007 novembro 17 às 22h33
Lua cheia: 2007 novembro 24 às 14h30
Marco Aurélio A da Silva
Pirassununga - SP
Discovery se desacopla de estação espacial e começa retorno à Terra
Durante os dezesseis dias de missão, os ocupantes do Discovery realizaram quatro caminhadas espaciais e consertaram os painéis solares que limitavam o fornecimento energético da plataforma orbital, segundo as agências russas.
A aterrissagem do Discovery deve ocorrer na quarta-feira (7) no Centro Espacial Kennedy, no sul da Flórida, às 16h17 de Brasília.
Satélite chinês começa a orbitar ao redor da Lua
A sonda lunar deve enviar sua primeira imagem da Lua no final de novembro e continuará explorando o astro durante um ano, com fotografias em três dimensões e análise da distribuição dos elementos em sua superfície.
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Urânia
Urânia era responsável pela Astronomia.
Urânia era mãe de Lino, cujo pai era Apolo. É a menor de todas as musas.
Esta saudação é muito comum entre os astrônomos.
Saudações em Urânia !
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Astrônomos anunciam a descoberta de três planetas extra-solares
Eles receberam o nome de WASP-3, WASP-4 e WASP-5 por conta do projeto WASP -- coordenado em conjunto por três universidades --, que busca justamente encontrar grandes planetas no espaço.
Fonte: Globo on line
Cientistas detectam possível existência de água na região equatorial de Marte
Segundo cientistas da Universidade do Kansas e do Instituto Tecnológico da Califórnia, a possível existência de água foi revelada por dados proporcionados pelo radar da sonda "Mars Express". A existência de água no passado remoto de Marte foi confirmada há três anos pelos veículos exploradores "Spirit" e "Opportunity" da Nasa. Outras observações do planeta indicaram que também poderia haver água em grandes quantidades em seus pólos. Até agora, não havia suspeitas de que pudesse haver água no equador marciano.
As colinas se encontram na formação "Medusae Fossae", no equador de Marte, e até agora se supunha que eram compostas por cinza vulcânica e sedimentos arrastados pelo vento. No entanto, ao analisar o eco do radar após sua passagem através dos sedimentos, os cientistas determinaram que ele tinha as mesmas características da água congelada.
Se for confirmado que as colinas contêm grandes quantidades de gelo, o volume de água poderia ser similar ao dos depósitos do pólo sul, assinalaram. No entanto, os cientistas advertiram que não se descarta a possibilidade de que os sedimentos sejam formados por material de baixa densidade, que conteria pouco volume de gelo.
Fonte: Globo on line
Danos na ISS fazem Nasa adiar saída ao espaço
A caminhada espacial que estava prevista para quinta-feira inicialmente serviria para inspecionar uma junta defeituosa que serve para girar outro painel de energia solar na direção do Sol. Mas na quarta-feira o centro de controle da missão avisou aos astronautas que os planos haviam mudado.
"Vamos apostar (em fazer a caminhada) no dia 11 do vôo (sexta-feira), e se realizarmos isso o conteúdo disso será o negócio da asa do equipamento solar", disse ele aos dez astronautas do ônibus Discovery e da Estação Espacial.
A repentina mudança de planos revela a incerteza da Nasa sobre como lidar com os problemas simultâneos, que obriga a agência a travar três enormes equipamentos de energia solar, para evitar mais danos e para manter a estabilidade da estação.A missão até então tranquila se complicou no domingo, quando aparas de metal foram achadas na junta de três metros que gira um dos painéis. Os astronautas Scott Parazynski e Douglas Wheelock deveriam examinar a peça mais detalhadamente na quinta-feira e eventualmente consertá-la. Mas na terça-feira um outro painel solar sofreu um rasgo de 75 centímetros quando era aberto, e o gerente do programa da estação, Mike Suffredini, disse então que preferia que os astronautas cuidassem disso.
A Nasa não sabe o que provocou os problemas nem se haverá conserto possível. A comandante do ônibus Discovery, Pamela Melroy, disse na quarta-feira a jornalistas que a luz do sol estava prejudicando a visão dos astronautas que monitoravam por vídeo o processo de abertura do painel solar rasgado, como a vela de um barco, e por isso não viram o estrago acontecendo.
"Podemos agora rever o que fizemos, e poderia haver outras coisas que poderíamos ter feito, mas acho que certamente abortamos (a abertura do painel) assim que vimos que alguma coisa não estava certa", afirmou.
A Nasa prepara a chegada de dois novos laboratórios à estação, a partir de dezembro, mas Suffredini disse que relutaria em manter os planos de ampliação do complexo orbital até que os painéis solares sejam restaurados. A agência já acrescentou um dia à missão do Discovery, que agora tem volta à Terra marcada para o dia 7, e funcionários do Centro Espacial Johnson dizem que uma nova prorrogação é possível.
A Nasa tem pressa em concluir as obras da estação antes de 2010, quando aposentará sua frota de ônibus espaciais.
Fonte: O Globo on line
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Casal galáctico 'dança' e gera novas estrelas
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Painel solar rasga ao ser instalado na Estação Espacial Internacional
Os astronautas Scott Parazynski e Doug Wheelock completaram às 13h53 (em Brasília) o terceiro dos cinco dias de trabalho externo que estão previstos nesta missão da nave Discovery, acoplada à Estação desde quinta-feira (25).
Dano no painel solar da Estação Espacial Internacional (ISS) (Foto: Nasa)
A caminhada espacial desta terça durou sete horas e oito minutos. O objetivo foi instalar uma viga com painéis solares de mais de 15 toneladas que servirão para aumentar a geração de energia na ISS.
Parazynski e Wheelock saíram do compartimento Quest, foram até o extremo da viga de bombordo e ajudaram os operadores do braço mecânico a fixar a viga. Ambos deram instruções verbais ao engenheiro de vôo Daniel Tani e à especialista de missão Stephanie Wilson enquanto alinhavam a viga.
Quando a estrutura ficou no lugar certo, os astronautas conectaram a fonte de energia, o que acionou o funcionamento do painel. Nessa hora, uma faixa de painéis se enrugou e rasgou na beirada.
Operação suspensa
Os astronautas a bordo da estação espacial observavam a extensão dos painéis quando a comandante da ISS, Peggy Whitson, pediu a Houston para suspender a operação.
"Vimos que estava rasgando e paramos a instalação", disse Whitson.
Ela explicou que no início os astronautas não podiam ver o que ocorria porque estavam contra o Sol.
A Nasa disse que tinham instalado 25 metros dos painéis que medem 35 metros antes de interromper a operação. Não foi determinado de que forma o rasgo afetará a capacidade de geração de energia no painel solar.
O especialista italiano Paolo Néspoli, da Agência Espacial Européia, coordenou os lentos movimentos dos dois astronautas que flutuavam em torno dos braços mecânicos e da estrutura da ISS. Durante a excursão Parazynski inspecionou a junta rotatória dos painéis solares Alpha, no bombordo da ISS.
Lascas de metal
A junta similar a boreste da ISS apresentou recentemente vibrações e um aumento do consumo de energia. Uma inspeção feita no domingo (28) encontrou lascas de metal que podem causar o problema.
Parazinski disse aos técnicos que os anéis da junta estavam limpos e em boas condições. Agora os técnicos compararão esta informação com a recolhida no domingo. Na quinta-feira (1) haverá a quarta caminhada, durante a qual os astronautas voltarão a inspecionar a junta rotatória de boreste e revisarão as coberturas térmicas da nave.
ISS
A Estação Espacial Internacional orbita cerca de 380 quilômetros da Terra a 27.700 km/h. A construção custou US$ 100 bilhões e tem a participação de 16 nações.
A missão do Discovery serviu para levar até a ISS o módulo Harmony, de fabricação italiana, que ampliará o espaço de habitação da estação. Por enquanto, o Harmony ficou conectado ao módulo Unity, à espera de o Discovery descoplar e deixar livre o local onde será definitivamente instalado.O reposicionamento do Harmony ocorrerá em novembro, antes de chegar outra missão da nave, e a levará a cabo com trabalhos externos os residentes da ISS, que estão sob comando da americana Peggy Whitson.
O dia começou às 1h38 (de Brasília) com a música mariachi "Malagueña Salerosa", do mexicano Miguel Aceves Mejía, transmitida do Centro Espacial Johnson, em Houston (Texas), para despertar os astronautas do Discovery e da ISS. A canção foi escolhida por Sofia Pérez, mãe de Zamka e nascida na Colômbia. "Isto foi para mim. Mamãe, muitíssimo obrigado", disse ele para as câmeras, sorridente.
Fonte: Globo on line
Descoberto buraco negro 30 vezes maior do que o Sol
Descoberta ultrapassou recorde anunciado há duas semanas. Astro é o mais maciço dentre os que orbitam estrelas.
Ajudados por dois satélites da Nasa, os astrônomos descobriram a existência de um buraco negro que já ultrapassou um recorde anunciado há apenas duas semanas, em 17 de outubro. Com massa que pode chegar a 33 vezes a do Sol, ele é, agora, o buraco negro mais maciço que orbita outra estrela de que se tem notícia.
Esta concepção artística mostra gases espiralando dentro do buraco negro recém-descoberto, o maior de sua categoria. Aquecidos, os gases emitem raios-X, o que faz com que os astrofísicos deduzam a existência do astro (Foto: Aurore Simonnet/Sonoma State University/NASA )
Pertencente à categoria dos buracos negros de massa que podem ser comparadas às de grandes estrelas, ele é menor do que os gigantes encontrados em centros de galáxias. A nova descoberta foi localizada na constelação Cassiopéia, em uma galáxia-anã -- a IC 10 --, a 1,8 milhões de anos-luz da Terra.
Os astrofísicos não esperavam encontrar um buraco negro deste tipo tão grande e passaram a crer que eles podem ser bem maiores do que antes se imaginava.
Fonte: Globo on line
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
O mistério do cometa Holmes
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Astrônomos procuram buraco negro e acham centenas
A descoberta, que será publicada na edição de 10 de novembro da revista científica especializada "Astrophysical Journal", foi possível com o trabalho conjunto dos telescópios espaciais Spitzer e Chandra e, na verdade, é apenas uma fração do que se espera que exista no Universo. Os astrônomos acreditam que há milhões de buracos negros crescendo no Cosmos -- e nós não conhecemos nem a metade deles.
Ilustração mostra como seria um gigantesco buraco negro supermaciço, como os que foram encontrados, em crescimento (Foto: Nasa/JPL-Caltech)
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Fumaça deixa a Lua com aspecto alaranjado na Califórnia
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
China lança com sucesso satélite para orbitar a Lua
China lançou nesta quarta-feira (24) com sucesso o Chang'E 1, primeiro satélite do país asiático que orbitará ao redor da Lua. A iniciativa representa um passo decisivo no programa espacial do país asiático, que espera enviar seus astronautas a esse satélite por volta de 2020. O nome Chang'e-I é inspirado em uma deusa tradicional chinesa: segundo a lenda, ela viajou à Lua e habita nela. O satélite foi lançado às 18h05 (8h05 de Brasília) a partir da base espacial de Xichang, na província de Sichuan. O Chang'e-I deve entrar na órbita de transferência entre a Terra e a Lua em 31 de outubro, e em 5 de novembro alcançará a órbita lunar para explorar o astro por um ano. A nave fotografará a superfície do satélite e analisará a poeira lunar com câmeras e espectrômetros.
O lançamento é o primeiro passo do programa lunar chinês. Depois, outro veículo não-tripulado aterrissará na Lua. Mais tarde, dentro de cerca de 15 anos, deverão chegar ao satélite os primeiros astronautas chineses. A corrida espacial chinesa causa nervosismo entre países como Índia e Japão, que também querem desenvolver viagens espaciais, e Estados Unidos, que temem a utilização do programa com fins militares. O lançamento desta quarta foi o primeiro aberto a espectadores, após décadas de sigilo.
Fonte: G1
Duas mulheres no comando se encontram no espaço pela primeira vez
Esta será a primeira vez, em 50 anos da história espacial, que duas mulheres estarão no comando de duas tripulações ao mesmo tempo.
E isso não é jogada de marketing da Nasa, mas uma coincidência que agrada a comandante do ônibos espacial, Pamela Melroy, e a da estação espacial, Peggy Whitson.
"Para mim, é o que tem de mais interessante nisso tudo", disse Melroy, uma coronel reformada das Forças Armadas que se tornará a segunda mulher a comandar um vôo espacial. "Não foi algo planejado ou orquestrado para acontecer."Realmente, as duas semanas de Melroy na missão de construção na ISS foram originalmente planejada para ocorrer antes da missão de seis meses de Whitson. "Este é um acontecimento muito especial para nós", disse Melroy. "Há um número suficiente de mulheres no programa e coincidentemente isso poderia acontecer, o que é maravilhoso. Diz muito sobre os primeiros 50 anos dos vôos espaciais."Whitson -- a primeira mulher a chefiar uma estação espacial -- chegou ao posto avançado orbital a bordo da nave russa Soyuz em 12 de outubro. Ela viajou com dois homens, entre eles um cosmonauta que a acompanhará durante todo o período de seis meses.
Onze anos atrás, pouco antes de Shannon Lucid ser enviada à estação espacial russa Mir, um oficial russo disse durante uma entrevista ao vivo que ele estava contente pela presença de uma mulher na estação, porque "nós sabemos que mulheres adoram limpar".
"Não ouvi nada parecido dos russos", disse Whitson em entrevista à agência de notícias Associated Press na semana passada. "Os cosmonautas são muitos profissionais. Ter trabalhado e treinado com eles durante anos antes de chegar essa oportunidade facilitou as coisas, porque não se tornou algo diferente para eles."
"Então creio que tenho mais sorte. Provavelmente Shannon quebrou mais barreiras nesse ponto do que eu", acrescentou Whitney, que passou seis meses a bordo da estação espacial em 2002.Melroy, de 46 anos, ex-piloto de testes de Rochester, NY, e Whitson, 47, uma bioquímica com Ph.D. que cresceu em uma fazenda em Iowa, estão entre as 18 mulheres astronautas da Nasa. Setenta e três são homens.
A contagem regressiva para o lançamento do Discovery começou neste sábado. Este será o terceiro vôo de Melroy em uma nave espacial; no primeiro, ela era co-piloto.
Melroy se tornou astronauta em 1995 e Whitson, em 1996. E agora, pouco mais de dez anos depois, as duas protagonizam um encontro inédito na história espacial. Definitivamente um grande passo para as mulheres, já que até o ano de 1978 elas não eram aceitas como autronautas pela Nasa.