Um dos mais famosos e popularmente conhecidos enxames de meteoros anuais é o das Perseidas, assim chamadas pelo seu radiante na constelação de Perseu - acontece em pleno verão para o hemisfério norte e inverno para nós do hemisfério austral, com um máximo de intensidade em 11 de agosto, e oferece como média cerca de 60 meteoros por hora. Contudo, as condições de observações dos meteoros variam de ano para ano, em conformidade com que a Terra encontre, em seu caminho, uma zona mais ou menos densa destas partículas.
As chuvas estelares anuais denominadas Perseidas são provnientes da desintegração do Cometa Swift-Tuttle, que podem ser observsdos do dia 20 de julho até o dia 19 de agosto, com intensidade máxima na noite de São Lourenço, entre 10 e 11 de agosto.
Elas devem seu nome por parecerem rradiar-se da Constelação de Perseu. Além de ser uma das chuva de estrelas fugazes mais espetacular, tem uma grande importância histórica porque foi o primeiro caso comprovado da relação das Chuvas de Estrelas com os fragmentos de um cometa.
Como Observar
Perseids Melhor Noite: 12-13 de agosto, com aproximadamente 80 meteoros por hora Duração Total de Atividade: 23 de julho para 22 de agosto Como Observar O ponto donde os meteoros de Perseid parecem radiar são localizados dentro da constelação Perseus e são chamado o radiante. As Perseidas é uma das chuvas de Meteoros mais consistentes e ativas, com um duplo pico comprovado, com um pequeno aumento algumas horas antes do máximo principal.
A localização do radiante em condições astronômicas é RA=47 graus (3 horas 8 minutos), DEC=+57 graus, mas a imagem acima também lhe ajudará a encontrá-lo. Para melhor observar as Perseids use roupa apropriada para o tempo. Deite-se em uma cadeira reclinanda com seus pés apontando para o sul e observe diretamentem, mas não olhe diretamente ao radiante, porque os meteoros não se moverão muito diretamente na sua frente poderiam ser perdidos os mais lânguido. Podem ser vistos números decentes de Perseids começando à tarde, mas os melhores picos doespetáculo acontecem depois de meia-noite e continua até o amanhecer. Quando você vê mentalmente um meteoro trás do radiante e se você está vendo a constelação de Perseus, este meteoro provavelmente é um Perseid. Também ocorre o fluxo de meteoros Iota Aquarids consiste em duas filiais bastante difusas.
Em 1862, dois astrônomos, Swift e Tuttle, haviam descoberto um esplêndido Cometa, que realizava uma longa órbita ao redor do Sol num período de 120 anos, e que foi chamado de Cometa Swift-Tuttle em honrra à seus descobridores ( ou também 1962 III, porque foi o terceiro Cometa descoberto naquele ano).
Algum tempo depois, o astrônomo italiano Virginio Schiaparelli (1835-1910), estudando a órbita do Cometa, reparou que a Terra intercepta sua órbita todos os anos, precsamente no período em que se vêem aparecer as estrelas fugazes Perseidas, dando então origem a hipótese de que as partúclas sólidas, ou micrometeoros, que o Cometa, desintegrando-se pelo efeito do calor do Sol, vai deixando atrás de si provocam as Chuvas de Estrelas.
Quase ao mesmo tempo, o astrônomo italiano também encontrou uma correlação entre as Chuvas de Estrelas de meados de novembro, as Leônidas, e o Cometa Temple-Tuttle ou também chamado 1866 I. Desde então, ficou evidenciado que muitas chuvas anuais de Meteoritos provêem de resíduos cometários.
A intensidade das Perseidas, como também a de outros enxames de meteoros, pode variar de um ano para outro, segundo a Terra cruza com um nuvem mais ou menos densa de detritos que, chocando-se contra a atmosfera, produzem os característicos riscos luminosos. Grande parte das imagens fotográficas das perseidas, deve-se aos incansáveis trabalhos dos astrófilos.
As Perseidas é uma das chuvas de Meteoritos mais abundantes. A radiação está na constelação de Perseo, e os Meteoritos desta chuva podem ser vistos durante um período de aproximadamente três semanas com maior concentração entre os dias 12 e 14 de agosto. Em um bom ano, podem ser vistos cerca de 70 Meteoritos por hora; sendo que esta chuva está associada ao Cometa Swift-Tuttle, que passou perto do Sol em 1992. É pensado que os Meteoritos desta chuva sejam partículas de poeira que se desprendem do cometa, provavelmente há uma densa quantidade dessas partículas em torno do cometa e que parte deste material fica em seu caminho após sua passagem.
A última vez que a Terra cruzou a órbita do cometa (1993), justamente depois que o cometa esteve próximo do Sol houve um sensível aumento de Meteoritos observados, até 300 por hora. Portanto, é provável que quando a Terra passa através do caminho do cometa, em torno de 12 de agosto, pode haver um maior pico no número de Meteoros observados.
O máximo pode durar apenas uma hora, e é o momento exato em que a Terra passa através por este caminho, todavia, a hora exata não é precisamente conhecida, assim, é necessário estar atento desde aproximadamente meia noite em diante se deseja ver um dos mais belos espetáculos que o céu nos proporciona.
As Perseidas, juntamente com as Leônidas, se tem convertido em uma das mais excitantes chuvas de Meteoritos dos últimos anos, para o hemisfério norte, produzindo rotas horárias de cerca de 300 em 1993, 200 em 1994, 160 em 1995, e cerca de 150 a 200 meteoritos por hora em 1996. Em 1997 chegou-se a ver de 150 a 400 meteoros por hora (cerca de 5 por segundo), muitos deles extremamente brilhantes, sendo que alguns deles chegaram a produzir sombras.
Em 1998 o primeiro máximo foi variável de 150 a 400 meteoritos por hora, e o segundo de 100 meteoritos por hora. O regresso do cometa 109P/Swift-Tuttle no final de 1992, quase seguramente foi o responsável por este aumento na taxa de aparecimento destes objetos. Sobre o Cometa Swift-Tuttle
O Cometa Swift-Tuttle foi descoberto independentemente por Lewis Swift e Horace Tuttle em 1862, tem uma inclinação orbital de 113° e um período de 128 anos. Foi associado às Perseidas por Giovanni Schiaparelli em 1862.
O radiante das Perseidas localiza-se em A.R. 03h 04m, Dec. +57º Esta chuva também é chamada de ''Lágrimas de São Lourenço'', devido a festa em sua comemoração no dia 10 de agosto, cujo pico máximo costumava coincidir com este dia nos séculos XVIII e XIX. A precessão gradualmente moveu o máximo para 11 de agosto nos anos de 1980, e agora é mais freqüente no dia 12 de agosto. Por milênios a humanidade tem observado no céu as chuvas de estrelas fugaces chamada Perseidas.
Ainda que atualmente esta chuva apresente níveis de atividade normais, cerca de 100 Meteoritos por hora nas melhores condições de visibilidade e quando ocorre o pico máximo, continua sendo a favorita dos aficionados em Astronomia devido ao atrativo que resulta em sair a campo e observar o estrelado céu noturno nos meses de verão do hemisfério norte.
As estrelas fugaces, os Meteoritos, são pequenas partículas de pó, não maiores que a cabeça de um alfinete, que se desintegram a cerca de 100 km de altura, com uma velocidade média final é estimada em 60 km/h. Seu brilho é produzido pela ionização causada pela liberação de energia nas altas camadas da atmosfera. As Perseidas recebem este nome porque seu radiante, ponto imaginário de onde partem as prolongações de seus luminosos meteóricos, se encontram na direção da Constelação de Perseu.
No início da década de 1990, observadores visuais começaram a registrar uma incomum atividade desta chuva, tanto em quantidade como em relação ao momento que sucedia: algumas horas antes do máximo previsto pelas efemérides. E desde então começaram o registro dos máximos de atividades separados por umas 12 horas, dentre as quais, uma delas oferecia maior quantdade de meteoritos e mais brilhantes que os outros anteriores.
Foi quando os astrônomos da Organização Internacional para Observações de Meteoros (IMO) prestaram atenção na previsão da volta do cometa que supostamente originava a chuva. O nome do Cometa era Swift-Tuttle, sendo que, no momento de realizar esta previsão, o cometa não se encontrava visível. Somente alguns meses depois da chuva de meteoritos, o Swift-Tuttle, com um período orbital de 135 anos, reapareceu no céu. Era a primeira vez que a partir de observações amadoras de meteoros se predizia a volta de um Cometa. Assim se confirmavam as hipóteses que existiam entre os astrônomos de que realmente as estrelas fugaces são o pó emitido pelos cometas que se convertem em luminosos traços quando entram na atmosfera terrestre.
Fonte
http://www.constelacoes.hpg.ig.com.br/