Cientistas descobriram, com a contribuição de astrônomos amadores, um sistema solar distante mas muito similar ao nosso, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira (14) pela revista "Science".
As primeiras observações levaram à descoberta de dois planetas em órbita em torno de uma estrela distante cerca de 5.000 anos-luz e que parecem ser versões menores de nossos planetas Júpiter e Saturno.
As primeiras observações levaram à descoberta de dois planetas em órbita em torno de uma estrela distante cerca de 5.000 anos-luz e que parecem ser versões menores de nossos planetas Júpiter e Saturno.
Concepção artística do sistema solar descoberto; no centro, planeta similar a Júpiter e, ao fundo, formação parecida com Saturno.
Apenas 25 sistemas solares de vários planetas foram registrados até hoje, mas é a primeira vez que é descoberto um parecido com o nosso, ressalta o principal autor do estudo, Scott Gaudi, da Universidade do Estado de Ohio (norte dos Estados Unidos).
"É como uma versão em escala reduzida de nosso sistema solar", explica. Segundo o pesquisador, estes planetas estão em órbita em torno de uma estrela "menor, mais fria e menos brilhante que o Sol". Eles estão mais próximos desta estrela do que Júpiter e Saturno do Sol e são um pouco mais frios, acrescentou.
"Nada sabemos sobre eles, a não ser a sua massa", explicou. Um deles representa cerca de 70% a massa de Júpiter, e o outro, 90% a de Saturno.
Fenômeno
A existência destes dois planetas foi revelada quando sua estrela passou diante da órbita de uma estrela mais distante. Isso aumentou conseqüentemente a luminosidade da estrela mais remota, refratada pelos campos gravitacionais dos dois planetas.
Gaudi e sua equipe determinaram a massa desses dois planetas com base nos cálculos sobre a mudança de luminosidade, um fenômeno chamado microlente gravitacional.
Mas o fenômeno pôde apenas ser observado em um período de duas semanas, entre o final de março e início de abril de 2006. Scott Gaudi e seus companheiros pediram ajuda a todos que pudessem coletar observações.
Colaboração
Eles foram auxiliados pela cooperação de astrônomos amadores do hemisfério sul e de profissionais de 11 observatórios de todo o mundo: Chile, Tasmânia, Nova Zelândia, Ilhas Canárias, Israel e Estados Unidos.
"Foi mais um esforço de coordenação do que de tecnologia", segundo Scott Gaudi. Mesmo que muitos astrônomos amadores utilizem os pequenos telescópios "que têm em suas salas, a localização é mais importante para nós" que o tamanho, explicou. "Para ver o centro da galáxia, é preciso estar no hemisfério sul", diz.
Jenny McCormick de Auckland, Nova Zelândia, ficou feliz por ter contribuído. "Como um astrônomo amador que atua em seu jardim no fim do mundo com um pequeno telescópio, como descrever verdadeiramente o fato de fazer parte de uma descoberta tão importante e apaixonante? É fantástico!", escreveu entusiasmado em uma mensagem enviada por correio eletrônico.
Quanto à questão de se há vida nestes planetas, ela é quase impossível. Isso porque os planetas "estão longe demais de sua estrela", considera Gaudi.
"É como uma versão em escala reduzida de nosso sistema solar", explica. Segundo o pesquisador, estes planetas estão em órbita em torno de uma estrela "menor, mais fria e menos brilhante que o Sol". Eles estão mais próximos desta estrela do que Júpiter e Saturno do Sol e são um pouco mais frios, acrescentou.
"Nada sabemos sobre eles, a não ser a sua massa", explicou. Um deles representa cerca de 70% a massa de Júpiter, e o outro, 90% a de Saturno.
Fenômeno
A existência destes dois planetas foi revelada quando sua estrela passou diante da órbita de uma estrela mais distante. Isso aumentou conseqüentemente a luminosidade da estrela mais remota, refratada pelos campos gravitacionais dos dois planetas.
Gaudi e sua equipe determinaram a massa desses dois planetas com base nos cálculos sobre a mudança de luminosidade, um fenômeno chamado microlente gravitacional.
Mas o fenômeno pôde apenas ser observado em um período de duas semanas, entre o final de março e início de abril de 2006. Scott Gaudi e seus companheiros pediram ajuda a todos que pudessem coletar observações.
Colaboração
Eles foram auxiliados pela cooperação de astrônomos amadores do hemisfério sul e de profissionais de 11 observatórios de todo o mundo: Chile, Tasmânia, Nova Zelândia, Ilhas Canárias, Israel e Estados Unidos.
"Foi mais um esforço de coordenação do que de tecnologia", segundo Scott Gaudi. Mesmo que muitos astrônomos amadores utilizem os pequenos telescópios "que têm em suas salas, a localização é mais importante para nós" que o tamanho, explicou. "Para ver o centro da galáxia, é preciso estar no hemisfério sul", diz.
Jenny McCormick de Auckland, Nova Zelândia, ficou feliz por ter contribuído. "Como um astrônomo amador que atua em seu jardim no fim do mundo com um pequeno telescópio, como descrever verdadeiramente o fato de fazer parte de uma descoberta tão importante e apaixonante? É fantástico!", escreveu entusiasmado em uma mensagem enviada por correio eletrônico.
Quanto à questão de se há vida nestes planetas, ela é quase impossível. Isso porque os planetas "estão longe demais de sua estrela", considera Gaudi.
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